TimeShift - Restauração do Sistema para Gnu/Linux

- Estou utilizando meu sistema GNU/Linux, mas calma ae! Este aplicativo é bem interessante, instalando e... opss! Deu merda! E agora? Não sou conhecedor profundo de Linux e quero restaurar o sistema para um estado anterior a instalação daquele aplicativo, como faço?

Tux está com a asa quebrada (enfaixada) e está pensando como ele estava antes disso acontecer!
Tux está com a asa quebrada e está pensando como ele estava antes disso acontecer!
O TimeShift é uma ótima e prática ferramenta de Backups do Sistema e muito útil se você acabou ferrando com o Tux! e com o Gnu também!

Interface


Interface Principal - TimeShift
Interface Principal
No topo da interface do software existem 11 botões, são eles da esquerda para a direita:

Backup (Cópia de Segurança): Cria cópias (chamados de snapshots no software) manuais do sistema.

Restore (Restaurar): Restaura os arquivos do sistema para a data de uma das snapshots selecionadas.

Browse (Procurar): Você pode buscar por cópias criadas.

Delete (Apagar): Apaga uma cópia criada selecionada.

Settings (Configurações): Abre uma janela de configurações do software. Esta janela possui as abas Programar, Auto remover e Avançado.

Configurações - Aba Programar Cópias do Sistema - TimeShift
Configurações - Aba Programar Cópias do Sistema

Aba Programar (Schedule): Neste área você pode programar as cópias de arquivos do sistema (De cima para baixo na imagem) Mensalmente, Semanalmente, Diariamente, Por Hora e/ou por Boot (processo de iniciação do sistema).

Aba Auto remover: Nesta área você pode definir as regras de auto remoção das cópias criadas, podendo ser especificado o período de tempo para a remoção ou quando o disco rígido estiver com menos espaço de armazenamento definido por você.

Configurações - Aba Auto remover - TimeShift - (Opções de regras de cima para baixo na imagem) Mensalmente, Semanalmente, Diariamente, Por Hora e/ou por Boot.
Configurações - Aba Auto remover

Aba Avançado: Nesta área você pode incluir ou remover diretórios que não serão copiados junto com o processo. Há também uma lista de diretórios excluídos deste processo por padrão.

Configurações - Aba Avançado - TimeShift
Configurações - Aba Avançado

Clone (Clonar): Clicando neste botão você pode selecionar outro dispositivo de disco rígido para clonar todo o sistema ou somente com os diretórios que você definir nas regras. (Isso me lembra um comando!)

Refresh (como Atualizar): Atualiza a lista de cópias.

RSYNC Log: Arquivos de log do RSYNC.

TimeShift Log: Arquivos de log do TimeShift.

Donate (Doações): Se quiser contribuir com o desenvolvedor, faça uma doação!

Application Info (como o 'Sobre' o software): Detalhes do Software.

Após executar o TimeShift, será calculado o quanto de armazenamento é necessário para a primeira cópia. Depois da criação de uma cópia ela será exibida na lista e basta selecionar uma das cópias do sistema e restaurar caso seja preciso.

Interface Principal (Em Funcionamento) - TimeShift
Interface Principal (Em Funcionamento)

Logo abaixo dos botões existe um campo de opções para que seja selecionado o dispositivo de Backup. Opte por um disco rígido interno ou externo (via USB, por exemplo!) e pressione o botão Backup para iniciar o processo de cópia!

Instalação

Em distribuições baseadas no Ubuntu:
sudo apt-add-repository -y ppa:teejee2008/ppa
sudo aptitude update
sudo aptitude install timeshift
1. Adicione o repositório do software; 2. Atualize a lista de repositórios do sistema; 3. Instale o software.

Para outras distribuições Linux:

Baixe e execute!

timeshift-latest-i386.run (32-bit, 170 KB) Link Off
timeshift-latest-amd64.run (64-bit, 180 KB) Link Off

Pode ser necessário a instalação da biblioteca/pacotes libgee json-glib rsync.
Dê permissão de Executável para o aplicativo! (geralmente em Propriedades do aplicativo, aba permissões e marque como executável ou pelo terminal o comando a seguir especificando o local do aplicativo, exemplo: chmod +x /local/do/aplicativo

Fonte de Informações

Comando dd - Converter e Copiar/Clonar Arquivos

Um comando de fácil utilização para a resolução de muitos possíveis problemas. O comando dd basicamente faz conversões, cópias e outras coisinhas a mais.

Utilização:
$ dd if=origem of=destino

Exemplos:
Clonando um HDD (Hard Disk Drive - Disco Rígido):
$ dd if=/dev/sda of=/dev/sdb
A cópia de dados é realizada de um HDD inteiro para outro.

Clonando uma partição do HDD para outra:
$ dd if=/dev/sda3 of=/dev/sda8
A cópia é realizada de uma partição do HDD (sda3) para outra (sda8) no mesmo HDD.

Converter caracteres minúsculos para maiúsculos de um arquivo de texto para outro:
$ dd if=Arquivo_de_Texto of=Arquivo_de_Texto_2 conv=ucase

Este comando não exibe informação de progresso alguma durante o tempo de execução, para saber está informação execute o comando abaixo em um outro terminal (bash).
$ watch df -h

Saiba mais sobre este comando utilizando a sintaxe --help (dd --help) em um terminal de comandos.

Super Usuário

O Super Usuário, também conhecido como root (raiz), quadrado, hashtag, sustenido, jogo-da-velha ou qualquer outro nome que você chame o caractere #, é o usuário que detêm todos os privilégios de manipulação do sistema. Isso significa que este usuário pode apagar, mover, modificar e acabar com o sistema se assim for ordenado a ele e sem restrições alguma.

Tux está olhando e segurando um cartaz branco com o caractere # em preto, que representa o usuário root.
Tux está segurando um cartaz com o caractere #, que representa o usuário root

Usuário Comum

Geralmente utilizamos um usuário do tipo comum (grupo). Com este usuário podemos acessar e modificar arquivos e diretórios que foram criados com o mesmo. Podemos até tentar entrar na pasta de outro usuário, mas isso não funcionará, por que assim como seu usuário pode acessar seus determinados arquivos e diretórios o outro usuário esta sob as mesmas condições. Então para acessa-lo você precisaria da senha do outro usuário ou ser o Super Usuário.

Super Usuário (root)

O Root (Super Usuário) é um usuário que pode administrar TODO o sistema. Com este usuário você pode acessar e modificar arquivos e diretórios de quaisquer outros usuários, isto inclui também processos (programas que estão sendo executados). Quando temos que alterar arquivos e diretórios no sistema, que é o caso quando instalamos algum programa, temos que fazê-lo como root e acabávamos por utilizar o comando su para entrar com este usuário (o root).

Gnome System Monitor - Processos e seus respectivos Usuários
Monitor do Sistema - Processos e seus respectivos Usuários

Comandos

su

O comando su (substitute user) permite que seu usuário atual torne-se temporariamente outro usuário, neste caso, root. É requisito prévio saber a senha do usuário root para utiliza-lo. As definições de seu usuário atual são mantidas, para que todas as definições do usuário root sejam carregadas no seu usuário atual utilize o comando su - (comando seguido de espaço e hífen).

Exemplo da utilização do comando su:
phelipefox@computador:~$ su
Senha:
[root@computador phelipefox]# ls
Aplicações
Apps
Backup Extensões Firefox.zip
Biblioteca do Calibre
[...]
O comando su foi utilizado e em seguida o comando ls. Os arquivos do meu usuário foram listados.

Exemplo da utilização do comando su - :
usuario@computador:~$ su -
Senha:
[root@computador ~]# ls
anaconda-ks.cfg  dead.letter  Desktop  el_dlurls.txt
O comando su - foi utilizado e em seguida o comando ls. Os arquivos do usuário root foram listados.

sudo

O comando sudo permite a usuários comuns obter os privilégios de outro usuário (root), assim como o comando su. A principal diferencia do comando su para o sudo, é que não é preciso ter a senha do root, você utiliza a senha de seu usuário atual para receber estes privilégios temporariamente. su é o acrônimo para (substitute user) e do (fazer, em inglês) então sudo significa, fazer como usuário substituto ou como super usuário como alguns utilizadores dizem.


E lembre-se:
Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades

Baixe TODAS as fontes de texto do Google Fonts!

- Você está editando uma imagem e só falta inserir um texto com uma fonte de texto bacana, mas daí tu percebe que não tem muitas fontes bacanas instaladas... agora não mais!

Google Fonts - 20 arquivos de Fontes são exibidos na imagem.


No artigo de hoje veremos como baixar TODAS as fontes disponibilizadas no site Google Fonts. São fontes Open Source (leia sobre) e você pode utiliza-las de forma privativa, modificar, compartilhar, etc. Mesmo assim é sempre recomendado ler a licença em que estão disponibilizadas!

Abra o Terminal (Ctrl+Alt+T)
Instale o Mercurial com o comando abaixo:
usuario@computador:~$ sudo yum install -y mercurial
Observação: Para instalação em distros baseadas Debian/Ubuntu troque o comando do gerenciador de pacotes em vermelho por apt-get. Em seguida insira este outro comando abaixo e tecle ENTER:
usuario@computador:~$ hg clone https://code.google.com/p/googlefontdirectory/ googlefontdirectory
Observe que em meio a '...googlefontdirectory/ googlefontdirectory' há um espaço!

Agora basta esperar que o download termine...
usuario@computador:~$
pedindo todas as mudanças
adicionando revisões
adicionando manifestos
adicionando mudanças em arquivos
[...]
1,7 gigas baixados e 73,2 megabytes enviados depois!
[...]
adicionadas 3873 revisões com 88346 mudanças em 69672 arquivos (+2 cabeças)
atualizando para o ramo default
44284 arquivos atualizados, 0 arquivos mesclados, 0 arquivos removidos, 0 arquivos não resolvidos
usuario@computador:~$
Os arquivos serão salvos em um diretório chamado 'googlefontdirectory' na sua pasta Home (Pasta de Usuário), basta agora navegar entre os arquivos e sair instalando.

No futuro, para atualizar você pode abrir o Terminal e colar os seguintes comandos:
usuario@computador:~$ cd googlefontdirectory; hg pull;

Fonte Oficial das Informações

K-9 Email - Aplicativo Android

O K-9 Mail é um cliente de e-mail de código aberto para dispositivos com Androids. Você pode inserir mais de uma conta de serviços de email além do email da Google, definir um período de silêncio para as notificações e muitas outras vantagens a mais! Algumas das funções de destaque deste cliente de email estão listadas abaixo:

  • Suporte a Push IMAP;
  • Suporte a WebDAV;
  • Salvar Anexos;
  • Anexar qualquer arquivo do tipo do cartão SD quando OI File Manager está instalado;
  • BCC para auto;
  • Assinaturas;
  • Sinalização de Mensagens;
  • Notificações por conta;
  • Temas preto ou branco;
  • Múltiplas Identidades;
  • Lista de classificação de mensagens;
  • Alguns atalhos de teclado;
  • Integração GPG usando APG;
  • Suporte a Emoji;
  • Gesto de pinça para aproximar a visualização.

O K-9 Mail nasceu quando Jesse Vincent (o programador) criou um patch (pacote de correção) simples para o aplicativo e-mail incluído no Android 1.0. Naquela época, os criadores do sistema operacional Android ainda não tinham descoberto a forma de lidar com contribuições da comunidade. Assim, ele construiu a sua própria versão do aplicativo de e-mail e compartilhou com o mundo.

Sarah Jane com o K-9, um cão android.
Sarah Jane com o K-9 - Se você assistiu ou assiste Doctor Who ou até mesmo o Spin off "As Aventuras de Sarah Jane" você deve conhecer este pequeno cão robótico!!!

Em algumas regenerações, O Doutor tinha um cachorro robótico chamado "K-9". O cão era, com efeito, uma vira-lata android. Quando Jesse criou primeiro K-9, seu objetivo era criar um cliente de email Android tão bom quanto o cliente de email UNIX vira-lata. O nome foi um ajuste natural.

Ícone do K-9 Email - A face do K-9, com uma modificação na região dos olhos, o que era um campo vermelho está preenchido com um desenho de carta de cor vermelha.
Ícone do K-9 Email

Imagens:

Interface Inicial do K-9 - 4 itens, Entrada Unificada, Todas as Mensagens, GMail e Outlook.Configurações do K-9 - 7 itens: Visualização, Interação, Notificações, Rede, Diversos, Privacidade e Depuração.

Caixa de entradaOpções de conta - 9 itens: Mover para cima, Mover para baixo (desativado), Esvaziar Lixeira, Configurações de conta, Remover conta, Limpar mensagens, Recriar dados, Limpar ações e Exportar configurações de conta.


Configurações de Interações

 Recomendo Muito!

Instalando Opera 26 no Fedora utilizando o pacote .deb

Atualização 26/02/2017 - Agora há uma opção para baixar o navegador opera com empacotamento .rpm - www.opera.com

No artigo de hoje demonstrarei a instalação do navegador web Opera 26 através do pacote .deb que é disponibilizado no web site. Como não encontrei o pacote .rpm, esta foi a maneira mais simples que encontrei de fazer a instalação no Fedora.

Antes de tudo tenha o pacote .deb salvo em seu PC e acesse este link do github e baixe o arquivo install-opera.sh. Após isso, estando com os dois arquivos no mesmo diretório, execute o terminal e digite os comandos a seguir:
usuario@computador:~$ sudo bash ./install-opera.sh opera-stable_26.0.1656.32_amd64.deb
No terminal acima eu executei o script especificando o arquivo (pacote .deb) do navegador e a instalação ocorreu normalmente sem problema algum. Note que deve trocar o número da versão no nome do arquivo caso pretenda instalar uma versão diferente.
Ex.: opera-stable_--------.deb

Opera 26 no Fedora 21: No navegador esta aberto a página inicial do Lê Linux à esquerda e à direita esta aberto os detalhes do Fedora 21.
Opera 26 no Fedora 21

No web site do github há alguns exemplos de como proceder para instalar o pacote no Fedora, mas acabei nem testando, apenas utilizei dos meus conhecimentos e funcionou adequadamente!

É isso aí, uma instalação bem simples e rápida.

Fedora 21: Relatório Lê Linux

No post de hoje relato minha primeira utilização de fato de um sistema que não seja baseado em Debian, o Fedora! Melhor ainda, o novo Fedora!

O Tux do Fedora
Tux - Especialmente Azul!
Há muito tempo venho utilizando distribuições baseadas em Debian/Ubuntu. Algumas distribuições 'puras' como o Debian e outras baseadas como o Ubuntu, GNOME Ubuntu, Elementary OS, enfim! Já tinha um pouco de interesse em utilizar o Fedora por conhece-lo teoricamente e depois de ter lido as ultimas notícias fiquei ainda mais atiçado. Anteriormente utilizava o Elementary OS Luna e estava esperando sedento pela nova versão. Acompanho a evolução da nova versão do Elementary OS, agora chamado(a) de Freya e tenho que deixar registrado aqui que está incrivelmente bonita e muito bem refinada em cada detalhe! Mas para prosseguirmos logo, acabei por queimar todo meu estoque de paciência pela nova versão estável e decidi experimentar o Fedora, passando de uma 'árvore genealógica' para outra!

Acessei o web site do projeto Fedora e fiz o download da versão Workstation, gravei em meu pendrive e iniciei no modo live. Como não queria perder meus arquivos e os deixo sempre em uma partição separada, limpei toda a partição do sistema, boot, swap e rapidamente defini os pontos de montagens, prossegui para a instalação e... tive alguns problemas. Não sei o motivo, mas o assistente de instalação do Fedora (Anaconda) não havia conseguido limpar todas as partições, então removi o pendrive do Fedora e inseri um outro que tenho com o GNOME Ubuntu, iniciei no modo live e com o gparted consegui limpar manualmente, retornei com o Fedora e depois de refazer os pontos de montagem e ter tomado a precaução de escolher os sistemas de arquivos para o que estou habituado (ext), tudo prosseguiu tranquilamente, a instalação foi surpreendentemente muito rápida.

Ao iniciar meu usuário percebi o quanto o pessoal do projeto Fedora são atenciosos! Já no inicio é exibido uma apresentação do sistema e pode-se observar o Bem-vindo acima sendo exibido em vários idiomas (Acho que já vi isto em um MAC OS!?!). Também há alguns vídeos que ensinam a utilização do novo Gnome Shell.

Gnome Shell

A versão do Gnome Shell que acompanha a distribuição é a 3.14 e está impecável, cheio de efeitos visuais e as aplicações atualizadas. Os cursores do mouse possuem animações diferentes e uma das animações mais fantásticas que notei foi a de boot do sistema, talvez já venha sendo utilizada, mas até então esta animação é bem simples e realmente indica o progresso da inicialização, que é incrivelmente rápido.

Nautilus - Com duas abas aberta (Pastas, Imagens e Fedora) Aba selecionada é Fedora e contém três imagens.
Nautilus - Gerenciador de arquivos do Gnome.

O Gnome Shell é moderadamente um pouco mais pesado do que leve no que se diz respeito ao consumo de memória, mas isto para os computadores modernos não é de grande preocupação. Nesta nova versão encontrar arquivos no computador pelo campo de pesquisa é praticamente instantâneo, assim como em outras anteriores, as notificações surgem de maneira bem sutil na parte inferior do desktop, inclusive notificações do Firefox, são exibidas pelo ambiente gráfico sem necessidade de plugins e extensões. Pude reparar que toda a interface possui uma suavização nas fontes que são utilizadas e em todos os gráficos.

Configurações de Pesquisa
Configurações de Pesquisa

Sistema Operacional

O Fedora 21 vem com o linux kernel 3.17 e não tive problema algum com os dispositivos do PC. Até este exato momento o sistema tem se mostrado inteiramente estável, tive um único problema problema com a execução de uma aplicação, o Rhythmbox que havia fechado inesperadamente e imediatamente foi reportado ao Bugzilla da Red Hat.

Além da estabilidade o sistema é incrivelmente organizado. Ao utilizar o Yum para buscar e instalar atualizações, pude reparar em como ele informava de maneira clara o programa que eu queria instalar mais as dependências que faltavam, tamanho total de download e tamanho quando instalado e além de instalar e exibir o progresso de cada pacote a ser instalado no final ele verificava os pacotes instalados um a um, parecia ser mais lento que o APT mas é bem mais organizado com toda certeza. Creio eu que jamais terei problemas de pacotes quebrados.

Instalação de aplicações que mais utilizo

Gnome Softwares
 Gnome Software - Também conhecido apenas por Software ou Programas. É uma Central de Programas.

Este novo Fedora vem acompanhado com uma Central de Programas que faz parte do projeto GNOME é o gnome-software ou simplesmente Software, é bastante leve e também organizado, mas ao selecionar o GIMP para instalar ou qualquer outro software não obtive sucesso, era exibida uma mensagem de erro, como não conheço bem ainda, não sei ao certo porque não funcionou, talvez eu devesse executar como root. Optei então por utilizar o Yum para buscar e instalar as aplicações e não tive problema algum, utilizei o wget para baixar alguns pacotes que não estão nos repositórios do Fedora e tudo funcionou tranquilamente. Atualizei os pacotes da distribuição com o comando sudo yum update e foi um show de agilidade e simplicidade.

Gnome Software - Aba de Programas Instalados.
Gnome Software - Aba de Programas Instalados.
Quando fui instalar os codecs percebi que não havia uma pacote contendo todos os codecs, então pesquisei um pouco e encontrei um software que contém uma espécie de scripts para a instalação de codecs, playes, drivers de vídeo e outros tipos de aplicações que eu encontraria com toda a facilidade na Central de Programas do Ubuntu. Instalei e testei os codecs, tudo funciona normalmente. Apesar de eu sempre utilizar o Firefox eu sempre tenho um navegador secundário que é o Opera e já que estou usando uma distro nova por que não instalar a nova versão 26 do Opera?!? Fui até o web site e não encontrei um pacote .rpm para distribuições Fedora/Red Hat, então baixei o .deb e um script do github que faz a instalação e funcionou muito bem também!

Como não consegui instalar programa algum pela interface gráfica (Gnome Software), optei pelo terminal de comandos. O abri, e como desconheço quais aplicativos estão disponíveis nos repositórios, fui pesquisando pelos nomes de cada aplicativo que mais uso com o Yum.

Yum sendo utilizado no terminal [Comando: yum search smplayer: smplayer.x86_64]
Yum no terminal
Instalei todos os programas que encontrei sem nenhum problema. Algumas atualizações instalei via interface gráfica, depois de um tempo de utilização do sistema operacional, parece que ele já havia feito o download das atualizações e me sugeriu que instalasse-as. Não pude deixar de notar que foi preciso reiniciar para instalar as atualizações e depois de ter iniciado e instalado, novamente reiniciou. Sendo necessário duas incríveis reinicializações para instalar as atualizações. Nesta parte os 'Debians' são mais rápidos!

Notificação do Gnome Shell sobre as atualizações instaladas: Atualizações de programas instaladas. Foram instaladas atualizações importantes do sistema operacional.
Notificação das atualizações recém instaladas.

Janela com os detalhes de cada programa atualizado.
Janela com os detalhes de cada programa atualizado.

Tirando estes pequenos problemas que tive, o novo Fedora se mostrou muito bom, ainda mais com o novo Gnome Shell que faz parecer brincadeira utilizar o computador. É tudo o que precisa ser! Leve, Rápido e Fácil!

Este foi o Relatório Lê Linux do Fedora. Espero que ajude de alguma maneira aos usuários que tenham curiosidades, dúvidas ou à aqueles que querem instalar/migrar de outras distribuições mas ainda não o fizeram. Até a próxima leitores, hackers e aventureiros digitais!

Wget

Uma das ferramentas/softwares mais essenciais das distros Linux. O GNU Wget é um software de downloads, é executado via terminal de comandos e hora ou outra é uma ótima maneira de realizar o download de seus arquivos!

O funcionamento não poderia ser mais simples, basta abrir um terminal (Ctrl+Alt+T) e digitar wget seguido do endereço do arquivo da web.

Exemplo:
usuario@computador:~$ wget http://endereco.web/codigo-fonte.tar.gz
Neste caso acima, estou baixando um arquivo fictício de um endereço fictício (ao menos espero eu!), o wget salvará o arquivo em sua pasta home (Pasta de Usuário). O Wget também exibe informações durante seu download, são informações de velocidade do download, tamanho do arquivo, tipo do arquivo e o progresso com a porcentagem!

Limitando a velocidade do download:
usuario@computador:~$ wget --limit-rate=160k http://endereco.web/codigo-fonte.tar.gz
O comando com o argumento especificando a taxa de limite em kilobytes por segundo.

Salvando o arquivo com o nome ou diretório diferentes:
usuario@computador:~$ wget http://endereco.web/codigo-fonte.tar.gz -O ~/Downloads/arquivo-tal.tar.gz
Após o endereço o parâmetro -O (hífen e letra Ó maiúscula), acima especifiquei um diretório e também um novo nome.

Continuar downloads interrompidos:
usuario@computador:~$ wget -c http://endereco.web/codigo-fonte.tar.gz
Utiliza-se -c ou --continue. Caso contrário o wget baixará o mesmo arquivo com um novo nome.

Download em background:
usuario@computador:~$ wget -b http://endereco.web/codigo-fonte.tar.gz
O terminal ficara livre para uso enquanto o wget faz o download.

Download de um servidor FTP:
de maneira anônima, não requer login:
usuario@computador:~$ wget ftp://endereco.web/codigo-fonte.tar.gz

ou com login:
usuario@computador:~$ wget --ftp-user=NOME_DE_USUARIO --ftp-password=SENHA ftp://endereco.web/codigo-fonte.tar.gz

Existem muitas outras funções que se pode realizar com o wget, consultando a ajuda do software poderá conhecer as demais utilidades, lembra aquele parâmetro --help seguido do nome do comando?

Instalando e Configurando XAMPP

Neste artigo veremos como instalar e configurar o XAMPP em nossa distribuição GNU/Linux, seja para começar a desenvolver sites, testar CMS (Acrônimo inglês de Sistema de Gerenciamento de Conteúdo) e etcetera!

O XAMPP (X, para qualquer sistema operacional + Apache + MySQL + PHP + Perl) é um pacote, ou melhor, um conjunto de aplicações de código aberto para se criar um ambiente de servidor web.

Instalação

Antes de começarmos, precisamos é claro, de ter o instalador salvo em nosso computador, então acesse o site do Apache Friends e baixe a versão do XAMPP de acordo com a arquitetura de seu processador e sistema operacional.

Okay! Baixou o pacote XAMPP, extraiu o executável, então vamos instalar! Para abrir o instalador executamos o comando ./ (ponto e barra) seguido do nome do arquivo como root.

Exemplo:
usuario@computador:~$ cd /Apps/pacotes/
usuario@computador:~/Apps/pacotes$ sudo ./xampp-linux-x64-5.6.3-0-installer.run
No terminal acima eu entrei na pasta onde o arquivo esta salvo e o abri como Super Usuário.

Instalação XAMMP - Bem-vindo

Tchanamm! agora é só apertar NEXT...

Instalação XAMMP - Bitnami

NEXT... Se quiser ler sobre o Bitnami deixe a caixa de seleção marcada!

Instalação XAMMP - Selecione os componentes

Os componentes da instalação... Nesta parte pode deixar ambas opções selecionadas!

Instalação XAMMP - Desempacotando arquivos

Espere mais um pouquinho...

Instalação XAMMP - Desempacotando arquivos

Já esta terminando! Terminado! Será exibido agora no final o aviso de finalização da instalação e uma opção de executar ao fechar. Você pode fechar a janela que informa os status do servidor web, se seu navegador foi aberto automaticamente com as várias opções de idioma selecione o seu idioma que creio eu seja o Português do Brasil ou Português Europeu no mínimo, enfim, clique no idioma de sua preferência!

Configurando


XAMPP - Seleção de Idioma

Caso não seja aberto está página, acesse o endereço http://localhost/xampp/ no seu navegador e no menu lateral selecione a opção Segurança e você verá algo como na imagem abaixo:

XAMPP Interface - Segurança - Exibe o status das aplicações como inseguro.
Imagem: Página de segurança do XAMPP, exibe alguns campos que informam que determinadas aplicações não possuem segurança.

Então para alterarmos esse status para seguro ou um pouco mais seguro abrimos o programa de segurança que esta localizado em /opt/lampp/lampp security (ou em outro diretório que você tenha instalado) no terminal como root para configuramos as senhas das aplicações do pacote.

Exemplo:
usuario@computador:~$ sudo /opt/lampp/lampp security
Decidi deixar uma Print Screen do terminal para vocês verem melhor!

Configurando a segurança do XAMPP no Terminal

É uma das melhores partes, o software lhe fará perguntas e basta responde-lo com y (para Sim) ou n (para Não).

Por primeiro o software diz que "Sua página XAMPP não está protegida com uma senha" e é perguntado se você quer defini-la, então responda com y e defina a senha, também como é possível observar, depois de inserida a senha, surgira, Password (again) ou Senha (de novo), redigite sua senha e pressione a tecla ENTER, é exibido após este comando que seu usuário chama-se xampp, no mais basta prestar atenção no que é perguntado e o que o software te informa;

Segundo, diz que o MySQL está acessível via rede, daí é explicado que não é recomendado e se você deseja desativar;

E por último se você deseja alterar a senha do usuário FTP (daemon) que por padrão é xampp.

Agora retornando à página de segurança do XAMPP e atualizando-a veremos a seguinte situação:

XAMPP Interface - Segurança OK
Imagem: Página de segurança do XAMPP, exibe alguns campos que informam que determinadas aplicações estão seguradas, ou, com senhas definidas.
É isso aí! Seu ambiente de servidor web esta instalado e configurado, para parar ou iniciar os serviços de ambiente servidor utilize os seguintes comandos como root:
usuario@computador:~$ sudo /opt/lampp/lampp start
usuario@computador:~$ sudo /opt/lampp/lampp stop
Acho que não preciso descrever o que ocorreu aqui né!?!

Executar arquivos de extensões .bin e .run

Uma das coisas mais fáceis! Moleza! Fixe!

Um arquivo .bin à direita, folha com tons azuis e a escrita .bin e um arquivo .run à esquerda, folha com tons vermelhos e a escrita .run.
Para executar um arquivo de extensão .bin e/ou .run em sua distribuição GNU/Linux basta dar permissão de execução para o arquivo, para isso, 'vá' em Propriedades do arquivo e na aba permissões, marque a opção "como executável" ou "Permitir executar como programa", já pelo terminal digite o comando a seguir especificando o local do arquivo.
Lembre-se que algumas ações requerem root, ou seja, que você esteja como Super Usuário do sistema! Neste caso, recomendo a utilização do su (Super Usuário) ou um sudo, para o pessoal do Ubuntu nos comandos a seguir!

Exemplo:
root@computador:~# chmod +x /diretorio/do/arquivo.bin

E para abrir estes tipos de arquivo... bom, veja abaixo:
root@computador:~# ./nome_do_arquivo.bin
Digite no terminal, ponto e barra (./) seguido do caminho e o nome do arquivo. Isso fará com que a interface gráfica do arquivo que, por exemplo, é um instalador, abra!

OU, caso nada aconteça, possa ser que não haja uma interface gráfica, então temos que informar ao sistema que queremos "abrir com o terminal"! Fazemos isso da mesma maneira que antes, só adicionamos o comando bash antes do ponto e barra.

Exemplo:
root@computador:~# bash ./nome_do_arquivo.run

Apesar de os gerenciadores de arquivos atuais dos sistemas GNU/Linux terem a opção de executar estes tipos de arquivos com o duplo clique é sempre bom saber uma outra alternativa. É isso aí, tudo que você precisa saber para abrir arquivos com extensões .bin, .run ou qualquer outro arquivo binário/executável no seu GNU/Linux!

Compilando!

Nas distribuições GNU/Linux a instalação de novos softwares é realizada pelo gerenciador de pacotes de cada distro, assim pode-se instalar as aplicações da central de programas e de pacotes próprios do sistema com toda a facilidade que você pode ter. O maior esforço que terá de realizar é levar o cursor até o pacote, abri-lo e clicar em instalar, fim. Entretanto, algumas aplicações não são disponibilizadas na central de programas ou empacotadas para uma distro, mas como 99% das aplicações são de código aberto e também por causa do FHS (Filesystem Hierarchy Standard ou padrão para sistema de arquivos hierárquico), basta baixar o código fonte e compilar o software desejado em sua distro. O código fonte muitas vezes vem compactado com a extensão .tar.gz , .tar.bz2 ou outras semelhantes.

DON'T PANIC: NÃO ENTRE EM PÂNICO

Compilar um programa não é algo de extrema complexidade, as distribuições vem também acompanhadas de um excelente compilador. Os compiladores geram os arquivos executáveis que mais tarde serão utilizados pelo sistema. Vez ou outra você precisará mais do que simplesmente compilar o programa, terá também que cumprir todas as suas dependências, que é nada mais e nada menos que instalar outros pacotes que o software que você pretende compilar necessita.

Basicamente para compilar um programa basta descompactar o código fonte, entrar no diretório descompactado ou na raiz do diretório como algumas pessoas gostam de ressaltar e executar os seguintes comandos no terminal (Ctrl + Alt + T) que fazem todo o trabalho duro (mesmo!): 

./configure (verifica as características do sistema operacional, arquitetura, versões de bibliotecas, etc; gerando um arquivo de instruções que serão utilizadas pelo GCC. Coleção de Compiladores GNU) 

make (compila o código fonte a partir das instruções criadas do comando anterior.) 

make install (faz a instalação, copia os arquivos resultantes da compilação nos seus respectivos diretórios do sistema operacional. Geralmente só executa-se este comando com o Super Usuário.

Suponhamos que eu queira instalar um software que está na pasta com o criativo nome "A Fonte dos Binários" e irei compilar o código a partir do diretório raiz já extraído do arquivo. Utilizaremos o terminal de comandos para executar os procedimentos! No exemplo abaixo exponho os comandos e todas as saídas resultantes dos comandos e também numerei as ações que  requisitei do sistema pelo terminal de comandos.

Exemplo:
1. usuario@computador:~$ cd 'Documentos/A Fonte dos Binários'
   usuario@computador:~/Documentos/A Fonte dos Binários$ ./configure
   checando o tipo de compilação do sistema... x86_64-unknown-linux-gnu
   checando o tipo do anfitrião do sistema... x86_64-unknown-linux-gnu
   checando o gcc... gcc
   checando se o compilador C funciona... sim
   [...]
   checando outras configurações... estão todas OK!
2. usuario@computador:~/Documentos/A Fonte dos Binários$ make
   Fazendo todos em lib
   make[1]: Entrando no diretório `/Documentos/A Fonte dos Binários/lib'
   source='arquivo.c' object='arquivo.lo' libtool=yes \
 depfile='.deps/arquivo.Plo' tmpdepfile='.deps/arquivo.TPlo' \
 depmode=gcc3 /bin/bash ../config/depcomp \
 /bin/bash ../libtool --mode=compile gcc -DHAVE_CONFIG_H -I. -I. -I../include  -D_LARGEFILE64_SOURCE   -g -O2 -c -o arquivo.lo `test -f 'arquivo.c' || echo './'`arquivo.c
   gcc -DHAVE_CONFIG_H -I. -I. -I../include -D_LARGEFILE64_SOURCE -g -O2 -c arquivo.c -MT arquivo.lo -MD -MP -MF .deps/arquivo.TPlo -o arquivo.o
   echo timestamp > arquivo.lo
   [...]
   Algumas coisas que compiladores fazem!
   [...]
   make[1]: Saindo do diretório `/Documentos/A Fonte dos Binários/lib ou outro que se tenha criado'
3. usuario@computador:~/Documentos/A Fonte dos Binários$ sudo make install
   [sudo] senha para usuario:
   Fazendo todos em lib
   make[1]: Entrando no diretório `/Documentos/A Fonte dos Binários/lib'
   make[2]: Entrando no diretório `/Documentos/A Fonte dos Binários/share'
   /bin/bash ../config/mkinstalldirs /usr/local/lib
    /bin/bash ../libtool --mode=install /usr/bin/install -c  libudffs.la
   /usr/local/lib/libudffs.la
   /usr/bin/install -c .libs/libudffs.lai
   /usr/local/lib/libudffs.la
   /usr/bin/install -c .libs/libudffs.a
   /usr/local/lib/libudffs.a
   ranlib /usr/local/lib/libudffs.a
   chmod 644 /usr/local/lib/libudffs.a
   PATH="$PATH:/sbin" ldconfig -n /usr/local/lib
   ----------------------------------------------------------------------
   As bibliotecas foram instaladas em:
      /usr/local/lib
   make[1]: Saindo do diretório `/Documentos/A Fonte dos Binários/lib ou outro que se tenha criado'
4. usuario@computador:~/Documentos/A Fonte dos Binários$ 
- Caraca, mal pude ver os seus movimentos!
Calma, vejamos as descrições do que aconteceu no nosso terminal de experimento:

1. Já tendo extraído os arquivos do pacote tar.gz, entro na pasta raiz desta extração com o comando cd e especificando o diretório com aspas simples para nomes compostos > cd '/Documentos/A Fonte dos Binários' e logo em seguida digito o comando ./configure

2. O terminal me informa que está tudo certo, então digito o comando make e os compiladores começam a fazer os arquivos executáveis.

3. Após o término do comando anterior insiro o próximo comando (make install) com privilégios de administrador (sudo). Então os arquivos executáveis criados são copiados para seus respectivos diretórios com suas devidas permissões

4. The End! 

Como você pode observar, não é nada difícil realizar os procedimentos para a compilação do software! Lembre-se de SEMPRE LER o arquivo README e/ou INSTALL, estes arquivos possuem instruções específicas sobre o procedimento de compilação para os determinados softwares, como a instalação de uma dependência ou até mesmo se será necessário utilizar outro tipo de compilador sem ser o padrão do sistema!

Tux segurando o Guia dos Aventureiros em Linux!
Imagem: Tux segurando o Guia dos Aventureiros em Linux!

Ahh!?!, e mais uma coisa... duas na verdade... Tenha sempre uma toalha e não entre em pânico!