Elementary OS Freya: Relatório Lê Linux

A palavra "Elementary OS" está escrito com uma fonte de texto fina de cor cinza e o fundo é branco com pequenos realces de cinza nas partes superior direita e inferior esquerda.

Depois de MUITA (percebe-se pela palavra "muita" destacada com negrito, itálico e sublinhado) espera... o novo Elementary OS foi lançado no dia 11/04/2015 e claro que já o baixei para utilizar, como havia utilizado a versão anterior (Luna), receio que esta nova estará mais incrível. Enfim, comparações serão inevitáveis! As muitas imagens abaixo irão mostrar as diferencias!

O método de instalação do sistema continua o mesmo, assim como a animação de boot.

À esquerda Luna e à direita Freya - Instalação
À esquerda Luna e à direita Freya - Instalação

Pantheon Desktop

Logo de cara após inicializar o sistema, não é possível perceber muita diferença na interface gráfica. Pode-se perceber pequenas mudanças na tela de login e no Desktop o que muda é a barra superior do Desktop que por padrão fica incolor e quando uma janela está em tela cheia a barra fica totalmente preta. Outra mudança bem notória são as aplicações que seguem o novo padrão do Gnome Shell, além do tema padrão que agora vem com leves realces de cinza ao invés do azul.

À esquerda Luna e à direita Freya - Tela de Login
À esquerda Luna e à direita Freya - Tela de Login

À esquerda Luna e à direita Freya - Pantheon Files e Menu de Contexto.
À esquerda Luna e à direita Freya - Pantheon Files e Menu de Contexto.

À esquerda Luna e à direita Freya - Pantheon Files e uma Sub Janela aberta.
À esquerda Luna e à direita Freya - Pantheon Files e uma Sub Janela aberta.

A área de notificações nesta nova versão possuí os menus de contextos mais completos e melhores organizados.

À esquerda Luna e à direita Freya - Área de Notificações
À esquerda Luna e à direita Freya - Área de Notificações

Na versão anterior Luna, quando pressionávamos as combinações de teclas Dash ou Windows + Seta para Baixo, nos era exibido uma área onde podíamos escolher as várias áreas de trabalhos. Agora, ao pressiona-las é exibido além das áreas de trabalhos todas as aplicações que estão sendo executadas, é chamado de Visualização Multitarefa, podemos ver na imagem a seguir.

À esquerda Luna e à direita Freya - Áreas de Trabalhos e Visualização Multitarefa.
À esquerda Luna e à direita Freya - Áreas de Trabalhos e Visualização Multitarefa.

Sistema Operacional

O sistema operacional é bem estável e rápido. Vem equipado com o kernel Linux 3.16, é baseado no Ubuntu 14.04 LTS, também conhecido como Trusty Tahr e ao menos até agora não apresentou bugs que travassem parcialmente ou totalmente o sistema.

O Terminal de Comandos, além de agora utilizar um tema escuro que o diferencia dos outros aplicativos, assim como o Audience (Vídeos), também exibe um alerta ao colar comandos da internet ou qualquer outro lugar.

Alerta do terminal ao colar um comando qualquer no Elementary OS Freya - Condeúdo textual da janela - Este comando está pedindo acesso administrativo ao seu computador. Copiar comandos da internet pode ser perigoso. Certifique-se que você entende cada parte que esse comando faz. Dois botões abaixo, Botão 1 (Não colar), Botão 2 está todo em vermelho (Colar mesmo assim).
Alerta do terminal ao colar um comando qualquer no Elementary OS Freya.

O Sistema agora possuí um sistema de notificações que pode ser acessado em Configurações do Sistema > Notificações, aqui podemos definir quais aplicativos podem executar notificações visuais e/ou sonoras.

Sistema de Notificações do Elementary OS Freya.
Sistema de Notificações do Elementary OS Freya.

Sistema de Notificações do Elementary OS Freya no Modo Não Perturbe.
Sistema de Notificações do Elementary OS Freya no Modo Não Perturbe.

À esquerda Luna e à direita Freya - Uma Notificação Visual
À esquerda Luna e à direita Freya - Uma Notificação Visual

Para completar a instalação dos pacotes de idiomas foi uma das coisas mais fáceis que já presenciei. Após acessar Configurações do Sistema > Idioma & região, é exibido uma notificação bem discreta no topo da janela que lhe informa do procedimento de instalação.

Elementary OS Freya - Idioma e Região
Elementary OS Freya - Idioma e Região

Aplicativos

Basicamente os aplicativos são os mesmos da versão anterior, mas como dito anteriormente, foram atualizados para melhor ocuparem os espaços da tela. Algo bem perceptível é a ausência de uma suíte de aplicativos de escritório, mas pode ser instalado facilmente a partir da Central de  Programas.

Alguns dos aplicativos da Freya estão listados abaixo:
Um aplicativo que realmente precisaria acompanhar a distro em minha opinião é um Monitor do Sistema!

Instalação de Novos Aplicativos

Os novos aplicativos podem ser obtidos através de uma Central de Programas, algo até então comum nas mais variadas distribuições. Entretanto, o aplicativo de interface gráfica da Central de Programas é o nativo do Ubuntu e não uma própria como aconteceu recentemente com o Gnome Shell.

No mais o sistema está bem integro, ágil e visualmente mais refinado!

SAMBA - Compartilhamento de Arquivos na Rede

O SAMBA é uma implementação do protocolo SMB/CIFS da Microsoft para compartilhamentos de arquivos e impressoras através da rede de computadores para UNIX, Linux e OS X. Resumindo muito, este software permite comunicação multiplataforma na rede de computadores.

SAMBA - Abrindo Janelas para um mundo mais amplo.
Imagem - SAMBA, Abrindo Janelas para um mundo mais amplo.

Antes de você prosseguir, isto pode ser mais prático!
Artigo: Ingressar no Grupo Doméstico do Windows com o Linux

Instalação

Utilizando a Central de Programas ou o Gerenciador de Pacotes, instale o samba ou no mínimo os seguintes pacotes:
Depois de instalado os pacotes você poderá criar compartilhamentos dos diretórios e impressoras se for o caso. O arquivo principal de configuração do SAMBA está localizado em:
/etc/samba/smb.conf
Dentro deste arquivo veremos seções de configurações, todas as sessões estão entre colchetes, como:
[global]
[home]
[prints] 

Informações da Estrutura Básica de uma Sessão

[Sessão]: Título que será exibido no diretório compartilhado.

comment: Comentário para identificar o diretório compartilhado.

path: Local do diretório a ser compartilhado.

available: Um valor deve ser definido para o parâmetro Disponibilidade, o valor pode ser sim ou não em inglês (yes/no).

read only: Um valor deve ser definido para o parâmetro Somente Leitura, o valor pode ser sim ou não em inglês (yes/no).

browsable: Se o valor for definido para sim. Permite que outros demais usuários (não proprietários) possam visualizar o diretório compartilhado.

public: Definir valor para Público.

writable: Definir valor para Gravável.

valid users: Usuários Válidos - Apenas acessível pelos usuários especificados ou grupos de usuários, Ex.: @users, @ (Arroba) - Indica que se trata de um grupo, e users indica o nome do grupo) Nota: sem está linha não será requisitado senha para acesso.

force group: Forçar o uso do grupo especificado.

creaty mask: 0660 (Ao criar um arquivo, estas permissões serão adotadas).

directory mask: 0771 (Ao criar um diretório, estas permissões serão adotadas.)

Criando o Compartilhamento

Antes de mais nada, devemos observar se algumas das configurações principais estão ajustadas:

# Grupo de Trabalho, coloque o mesmo nome de uma rede Windows, por padrão o nome da rede de trabalho é WORKGROUP.
    workgroup = WORKGROUP

# Nesta área o valor será o nome que seu PC terá na rede de computadores, caso não exista pode acrescenta-lo logo a seguir.
    netbios name = Phelipefox-PC

# Caso haja este parâmetro abaixo, descomente esta linha.
    security = user

Para criarmos o compartilhamento de um diretório em específico devemos editar o arquivo smb.conf manualmente! ou se preferir instale a interface de configuração gráfica (system-config-samba), a versão do samba que utilizei é a 4.1.6 (verifique a versão do samba com o comando samba -V), então podem haver pequenas diferenças, mas que não devem ser problema!

Nota: Os comandos a seguir devem ser executados como root!

Primeiramente atribua um grupo de usuário ao diretório que pretende compartilhar. Utilize o comando a seguir seguido do endereço do diretório:
# chgrp users /local/do/diretório
No comando acima foi atribuído ao diretório o grupo users (grupo usuários).

Dê permissões de acesso para o diretório também!:
# chmod 755 /local/do/diretório
No comando acima foi definido no diretório especificado permissões de acesso total para root, somente leitura e execução para usuários e somente leitura e execução para outros. (755)

Agora vamos editar o arquivo /etc/samba/smb.conf e no final do arquivo (de preferência), crie uma sessão especificando o diretório a ser compartilhado e suas definições. No exemplo abaixo vou compartilhar o diretório nomeado Sync (e SIM, é o novo elementary OS!).

Navegador de arquivos - O diretório em destaque de cor vermelha (Sync) será compartilhado na rede.
Navegador de arquivos - O diretório em destaque (Sync) será compartilhado na rede.

Abaixo está um exemplo do que eu inseri no final do arquivo de configuração do samba.
Ex.:
-----------------------------------------------------------------------------------------------------
[Sync]
   comment = Arquivos que estão em meu notebook
   path = /home/phelipefox/Sync
   read only = no
   writable = yes
   valid users = phelipefox
   force group = users
----------------------------------------------------------------------------------------------------

Se for de sua preferência habilite o compartilhamento de seu diretório Home, descomentando a sessão [home] e demais linhas. Seu diretório Home estará sempre disponível quando você autenticar-se.

----------------------------------------------------------------------------------------------------
[homes]
    comment = Home Directories
    browseable = no
...
    valid users = %S
----------------------------------------------------------------------------------------------------

E agora criaremos a senha de acesso para os compartilhamentos. Isto é importante para atribuir uma senha de acesso ao seu usuário no banco de dados do samba, assim o samba poderá comprovar sua autenticidade ao acessar o diretório de um outro computador da rede.

# smbpasswd -a phelipefox
Nova senha SMB:
Redigite a senha:
No comando acima eu estou atribuindo uma senha de acesso para o meu usuário (phelipefox). Digite uma senha e confirme-a.

Reinicie o serviço com o comando:
# service smbd restart

Na imagem a seguir vemos o PC-Linux na rede do Windows. Caso não esteja aparecendo, você pode acessar pelo endereço IP digitando no campo de endereços ao lado do campo de pesquisa, Ex.: \\192.168.1.31, utilize o comando ifconfig no terminal para consultar o endereço de sua máquina Linux.

Explorador de arquivos do Windows - O local de rede está aberto e são exibidos 3 itens na categoria Computador (OSVALDIR-PC, DSL_ROUTE e PHELIPEFOX-PC) e 1 item na categoria Estrutura de Rede (HG110-B).
Explorador de arquivos do Windows - O local de rede está aberto e são exibidos 3 itens na categoria Computador e 1 item na categoria Estrutura de Rede.

Logo acessamos e podemos visualizar o diretório que foi compartilhado.

Explorador de arquivos do Windows - O PC PHELIPEFOX-PC foi acessado e é exibido 1 diretório compartilhado chamado Sync.
Explorador de arquivos do Windows - O PC PHELIPEFOX-PC foi acessado e é exibido 1 diretório compartilhado chamado Sync.

e agora ao acessarmos o diretório é requisitado as informações de logon, então é só especificar o seu usuário e a senha que você acabará de criar para autenticar-se.

Segurança do Windows - É requisitado um usuário e senha para acessar o diretório compartilhado. (Conteúdo da janela: 1. Digitar Senha de Rede, 2. Digite sua senha para conectar-se a PHELIPEFOX-PC, 3. Campos de texto com uma caixa de seleção Lembrar minhas credenciais, 4. Acesso negado).
Segurança do Windows - É requisitado um usuário e senha para acessar o diretório compartilhado.

Como podemos visualizar abaixo, existem quatro arquivos de imagem PNG (as prints do Windows) já copiadas para meu diretório do PC-Linux compartilhado.

Explorador de arquivos do Windows - São exibidos 4 arquivos de imagem PNG (Nome de arquivo: Acessar PC Rede.png, 2, 3 3 4) em lista.
Explorador de arquivos do Windows - São exibidos 4 arquivos de imagem em lista.

E quando acesso o diretório em meu próprio PC, eis o que é visto.

Navegador de arquivos - A pasta Sync que está compartilhada, exibe os mesmos itens da imagem anterior.
Navegador de arquivos - A pasta Sync que está compartilhada, exibe os mesmos itens da imagem anterior.

Pronto! Tudo está bem, quando termina bem! (Shakespeare my dear!) Podem haver, como dito anteriormente, pequenas diferenças dependendo da versão do samba, mas não é algo que vá empacar o compartilhamento de arquivos na rede de computadores.

Leia Também: NFS - Sistema de Arquivos em Rede no Gnu/Linux

Fing - Ferramenta de Redes

Fing é um aplicativo para Androids e IOS que de maneira simples e rápida lhe possibilita obter várias informações de uma rede de computadores e/ou dispositivos que você esteja conectado. O nome Fing, de acordo com o que li no site oficial, é uma nova palavra para Find (Tradução do Inglês, Encontrar) e Ping, logo temos Fing!

Ícone do aplicativo - Quadrado com bordas arredondadas e degradê de azul claro para escuro de cima para baixo, contém um ponto branco central e uma seta indicadora no sentido horário que interconectam seis circulos brancos.
Ícone do aplicativo

Mas vamos ao que interessa logo! Com o Fing podemos obter informações de:
  • Todos os dispositivos conectados em uma rede (Conectados e Não conectados);
  • Endereços IP;
  • Endereços MAC dos respectivos dispositivos;
  • Informação do fabricante dos dispositivos;
  • Wake On LAN (Ligar outros dispositivos através da rede);
  • Ping e Traceroute;
  • Pesquisa de DNS;
  • Além de serviços que estes dispositivos estejam executando.

A interface do aplicativo é bem simples e organizada.

O primeiro botão na parte superior (Atualizar/Recarregar): Inicia o processo de busca dos dispositivos da rede.

O segundo botão (Estrela): Onde você seleciona diferentes redes que foram escaneadas.

Terceiro botão (Engrenagem): São as configurações do aplicativo.

Fing - Network Tools (Interface Principal) - Esta conectado na rede "Don't Blink", contém 12 dispositivos visíveis na tela de um total de 14 indicados, 5 dispositivos esto conectados (online) e são exibidos no topo da lista.
Interface Principal do Fing - Network Tools

No mais, este utensílio pode agilizar muito o trabalho de administração de rede de computadores ou quem simplesmente precisa de um auxilio!

TimeShift - Restauração do Sistema para Gnu/Linux

- Estou utilizando meu sistema GNU/Linux, mas calma ae! Este aplicativo é bem interessante, instalando e... opss! Deu merda! E agora? Não sou conhecedor profundo de Linux e quero restaurar o sistema para um estado anterior a instalação daquele aplicativo, como faço?

Tux está com a asa quebrada (enfaixada) e está pensando como ele estava antes disso acontecer!
Tux está com a asa quebrada e está pensando como ele estava antes disso acontecer!
O TimeShift é uma ótima e prática ferramenta de Backups do Sistema e muito útil se você acabou ferrando com o Tux! e com o Gnu também!

Interface


Interface Principal - TimeShift
Interface Principal
No topo da interface do software existem 11 botões, são eles da esquerda para a direita:

Backup (Cópia de Segurança): Cria cópias (chamados de snapshots no software) manuais do sistema.

Restore (Restaurar): Restaura os arquivos do sistema para a data de uma das snapshots selecionadas.

Browse (Procurar): Você pode buscar por cópias criadas.

Delete (Apagar): Apaga uma cópia criada selecionada.

Settings (Configurações): Abre uma janela de configurações do software. Esta janela possui as abas Programar, Auto remover e Avançado.

Configurações - Aba Programar Cópias do Sistema - TimeShift
Configurações - Aba Programar Cópias do Sistema

Aba Programar (Schedule): Neste área você pode programar as cópias de arquivos do sistema (De cima para baixo na imagem) Mensalmente, Semanalmente, Diariamente, Por Hora e/ou por Boot (processo de iniciação do sistema).

Aba Auto remover: Nesta área você pode definir as regras de auto remoção das cópias criadas, podendo ser especificado o período de tempo para a remoção ou quando o disco rígido estiver com menos espaço de armazenamento definido por você.

Configurações - Aba Auto remover - TimeShift - (Opções de regras de cima para baixo na imagem) Mensalmente, Semanalmente, Diariamente, Por Hora e/ou por Boot.
Configurações - Aba Auto remover

Aba Avançado: Nesta área você pode incluir ou remover diretórios que não serão copiados junto com o processo. Há também uma lista de diretórios excluídos deste processo por padrão.

Configurações - Aba Avançado - TimeShift
Configurações - Aba Avançado

Clone (Clonar): Clicando neste botão você pode selecionar outro dispositivo de disco rígido para clonar todo o sistema ou somente com os diretórios que você definir nas regras. (Isso me lembra um comando!)

Refresh (como Atualizar): Atualiza a lista de cópias.

RSYNC Log: Arquivos de log do RSYNC.

TimeShift Log: Arquivos de log do TimeShift.

Donate (Doações): Se quiser contribuir com o desenvolvedor, faça uma doação!

Application Info (como o 'Sobre' o software): Detalhes do Software.

Após executar o TimeShift, será calculado o quanto de armazenamento é necessário para a primeira cópia. Depois da criação de uma cópia ela será exibida na lista e basta selecionar uma das cópias do sistema e restaurar caso seja preciso.

Interface Principal (Em Funcionamento) - TimeShift
Interface Principal (Em Funcionamento)

Logo abaixo dos botões existe um campo de opções para que seja selecionado o dispositivo de Backup. Opte por um disco rígido interno ou externo (via USB, por exemplo!) e pressione o botão Backup para iniciar o processo de cópia!

Instalação

Em distribuições baseadas no Ubuntu:
sudo apt-add-repository -y ppa:teejee2008/ppa
sudo aptitude update
sudo aptitude install timeshift
1. Adicione o repositório do software; 2. Atualize a lista de repositórios do sistema; 3. Instale o software.

Para outras distribuições Linux:

Baixe e execute!

timeshift-latest-i386.run (32-bit, 170 KB) Link Off
timeshift-latest-amd64.run (64-bit, 180 KB) Link Off

Pode ser necessário a instalação da biblioteca/pacotes libgee json-glib rsync.
Dê permissão de Executável para o aplicativo! (geralmente em Propriedades do aplicativo, aba permissões e marque como executável ou pelo terminal o comando a seguir especificando o local do aplicativo, exemplo: chmod +x /local/do/aplicativo

Fonte de Informações

Comando dd - Converter e Copiar/Clonar Arquivos

Um comando de fácil utilização para a resolução de muitos possíveis problemas. O comando dd basicamente faz conversões, cópias e outras coisinhas a mais.

Utilização:
$ dd if=origem of=destino

Exemplos:
Clonando um HDD (Hard Disk Drive - Disco Rígido):
$ dd if=/dev/sda of=/dev/sdb
A cópia de dados é realizada de um HDD inteiro para outro.

Clonando uma partição do HDD para outra:
$ dd if=/dev/sda3 of=/dev/sda8
A cópia é realizada de uma partição do HDD (sda3) para outra (sda8) no mesmo HDD.

Converter caracteres minúsculos para maiúsculos de um arquivo de texto para outro:
$ dd if=Arquivo_de_Texto of=Arquivo_de_Texto_2 conv=ucase

Este comando não exibe informação de progresso alguma durante o tempo de execução, para saber está informação execute o comando abaixo em um outro terminal (bash).
$ watch df -h

Saiba mais sobre este comando utilizando a sintaxe --help (dd --help) em um terminal de comandos.

Super Usuário

O Super Usuário, também conhecido como root (raiz), quadrado, hashtag, sustenido, jogo-da-velha ou qualquer outro nome que você chame o caractere #, é o usuário que detêm todos os privilégios de manipulação do sistema. Isso significa que este usuário pode apagar, mover, modificar e acabar com o sistema se assim for ordenado a ele e sem restrições alguma.

Tux está olhando e segurando um cartaz branco com o caractere # em preto, que representa o usuário root.
Tux está segurando um cartaz com o caractere #, que representa o usuário root

Usuário Comum

Geralmente utilizamos um usuário do tipo comum (grupo). Com este usuário podemos acessar e modificar arquivos e diretórios que foram criados com o mesmo. Podemos até tentar entrar na pasta de outro usuário, mas isso não funcionará, por que assim como seu usuário pode acessar seus determinados arquivos e diretórios o outro usuário esta sob as mesmas condições. Então para acessa-lo você precisaria da senha do outro usuário ou ser o Super Usuário.

Super Usuário (root)

O Root (Super Usuário) é um usuário que pode administrar TODO o sistema. Com este usuário você pode acessar e modificar arquivos e diretórios de quaisquer outros usuários, isto inclui também processos (programas que estão sendo executados). Quando temos que alterar arquivos e diretórios no sistema, que é o caso quando instalamos algum programa, temos que fazê-lo como root e acabávamos por utilizar o comando su para entrar com este usuário (o root).

Gnome System Monitor - Processos e seus respectivos Usuários
Monitor do Sistema - Processos e seus respectivos Usuários

Comandos

su

O comando su (substitute user) permite que seu usuário atual torne-se temporariamente outro usuário, neste caso, root. É requisito prévio saber a senha do usuário root para utiliza-lo. As definições de seu usuário atual são mantidas, para que todas as definições do usuário root sejam carregadas no seu usuário atual utilize o comando su - (comando seguido de espaço e hífen).

Exemplo da utilização do comando su:
phelipefox@computador:~$ su
Senha:
[root@computador phelipefox]# ls
Aplicações
Apps
Backup Extensões Firefox.zip
Biblioteca do Calibre
[...]
O comando su foi utilizado e em seguida o comando ls. Os arquivos do meu usuário foram listados.

Exemplo da utilização do comando su - :
usuario@computador:~$ su -
Senha:
[root@computador ~]# ls
anaconda-ks.cfg  dead.letter  Desktop  el_dlurls.txt
O comando su - foi utilizado e em seguida o comando ls. Os arquivos do usuário root foram listados.

sudo

O comando sudo permite a usuários comuns obter os privilégios de outro usuário (root), assim como o comando su. A principal diferencia do comando su para o sudo, é que não é preciso ter a senha do root, você utiliza a senha de seu usuário atual para receber estes privilégios temporariamente. su é o acrônimo para (substitute user) e do (fazer, em inglês) então sudo significa, fazer como usuário substituto ou como super usuário como alguns utilizadores dizem.


E lembre-se:
Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades

Baixe TODAS as fontes de texto do Google Fonts!

- Você está editando uma imagem e só falta inserir um texto com uma fonte de texto bacana, mas daí tu percebe que não tem muitas fontes bacanas instaladas... agora não mais!

Google Fonts - 20 arquivos de Fontes são exibidos na imagem.


No artigo de hoje veremos como baixar TODAS as fontes disponibilizadas no site Google Fonts. São fontes Open Source (leia sobre) e você pode utiliza-las de forma privativa, modificar, compartilhar, etc. Mesmo assim é sempre recomendado ler a licença em que estão disponibilizadas!

Abra o Terminal (Ctrl+Alt+T)
Instale o Mercurial com o comando abaixo:
usuario@computador:~$ sudo yum install -y mercurial
Observação: Para instalação em distros baseadas Debian/Ubuntu troque o comando do gerenciador de pacotes em vermelho por apt-get. Em seguida insira este outro comando abaixo e tecle ENTER:
usuario@computador:~$ hg clone https://code.google.com/p/googlefontdirectory/ googlefontdirectory
Observe que em meio a '...googlefontdirectory/ googlefontdirectory' há um espaço!

Agora basta esperar que o download termine...
usuario@computador:~$
pedindo todas as mudanças
adicionando revisões
adicionando manifestos
adicionando mudanças em arquivos
[...]
1,7 gigas baixados e 73,2 megabytes enviados depois!
[...]
adicionadas 3873 revisões com 88346 mudanças em 69672 arquivos (+2 cabeças)
atualizando para o ramo default
44284 arquivos atualizados, 0 arquivos mesclados, 0 arquivos removidos, 0 arquivos não resolvidos
usuario@computador:~$
Os arquivos serão salvos em um diretório chamado 'googlefontdirectory' na sua pasta Home (Pasta de Usuário), basta agora navegar entre os arquivos e sair instalando.

No futuro, para atualizar você pode abrir o Terminal e colar os seguintes comandos:
usuario@computador:~$ cd googlefontdirectory; hg pull;

Fonte Oficial das Informações

K-9 Email - Aplicativo Android

O K-9 Mail é um cliente de e-mail de código aberto para dispositivos com Androids. Você pode inserir mais de uma conta de serviços de email além do email da Google, definir um período de silêncio para as notificações e muitas outras vantagens a mais! Algumas das funções de destaque deste cliente de email estão listadas abaixo:

  • Suporte a Push IMAP;
  • Suporte a WebDAV;
  • Salvar Anexos;
  • Anexar qualquer arquivo do tipo do cartão SD quando OI File Manager está instalado;
  • BCC para auto;
  • Assinaturas;
  • Sinalização de Mensagens;
  • Notificações por conta;
  • Temas preto ou branco;
  • Múltiplas Identidades;
  • Lista de classificação de mensagens;
  • Alguns atalhos de teclado;
  • Integração GPG usando APG;
  • Suporte a Emoji;
  • Gesto de pinça para aproximar a visualização.

O K-9 Mail nasceu quando Jesse Vincent (o programador) criou um patch (pacote de correção) simples para o aplicativo e-mail incluído no Android 1.0. Naquela época, os criadores do sistema operacional Android ainda não tinham descoberto a forma de lidar com contribuições da comunidade. Assim, ele construiu a sua própria versão do aplicativo de e-mail e compartilhou com o mundo.

Sarah Jane com o K-9, um cão android.
Sarah Jane com o K-9 - Se você assistiu ou assiste Doctor Who ou até mesmo o Spin off "As Aventuras de Sarah Jane" você deve conhecer este pequeno cão robótico!!!

Em algumas regenerações, O Doutor tinha um cachorro robótico chamado "K-9". O cão era, com efeito, uma vira-lata android. Quando Jesse criou primeiro K-9, seu objetivo era criar um cliente de email Android tão bom quanto o cliente de email UNIX vira-lata. O nome foi um ajuste natural.

Ícone do K-9 Email - A face do K-9, com uma modificação na região dos olhos, o que era um campo vermelho está preenchido com um desenho de carta de cor vermelha.
Ícone do K-9 Email

Imagens:

Interface Inicial do K-9 - 4 itens, Entrada Unificada, Todas as Mensagens, GMail e Outlook.Configurações do K-9 - 7 itens: Visualização, Interação, Notificações, Rede, Diversos, Privacidade e Depuração.

Caixa de entradaOpções de conta - 9 itens: Mover para cima, Mover para baixo (desativado), Esvaziar Lixeira, Configurações de conta, Remover conta, Limpar mensagens, Recriar dados, Limpar ações e Exportar configurações de conta.


Configurações de Interações

 Recomendo Muito!

Instalando Opera 26 no Fedora utilizando o pacote .deb

Atualização 26/02/2017 - Agora há uma opção para baixar o navegador opera com empacotamento .rpm - www.opera.com

No artigo de hoje demonstrarei a instalação do navegador web Opera 26 através do pacote .deb que é disponibilizado no web site. Como não encontrei o pacote .rpm, esta foi a maneira mais simples que encontrei de fazer a instalação no Fedora.

Antes de tudo tenha o pacote .deb salvo em seu PC e acesse este link do github e baixe o arquivo install-opera.sh. Após isso, estando com os dois arquivos no mesmo diretório, execute o terminal e digite os comandos a seguir:
usuario@computador:~$ sudo bash ./install-opera.sh opera-stable_26.0.1656.32_amd64.deb
No terminal acima eu executei o script especificando o arquivo (pacote .deb) do navegador e a instalação ocorreu normalmente sem problema algum. Note que deve trocar o número da versão no nome do arquivo caso pretenda instalar uma versão diferente.
Ex.: opera-stable_--------.deb

Opera 26 no Fedora 21: No navegador esta aberto a página inicial do Lê Linux à esquerda e à direita esta aberto os detalhes do Fedora 21.
Opera 26 no Fedora 21

No web site do github há alguns exemplos de como proceder para instalar o pacote no Fedora, mas acabei nem testando, apenas utilizei dos meus conhecimentos e funcionou adequadamente!

É isso aí, uma instalação bem simples e rápida.

Fedora 21: Relatório Lê Linux

No post de hoje relato minha primeira utilização de fato de um sistema que não seja baseado em Debian, o Fedora! Melhor ainda, o novo Fedora!

O Tux do Fedora
Tux - Especialmente Azul!
Há muito tempo venho utilizando distribuições baseadas em Debian/Ubuntu. Algumas distribuições 'puras' como o Debian e outras baseadas como o Ubuntu, GNOME Ubuntu, Elementary OS, enfim! Já tinha um pouco de interesse em utilizar o Fedora por conhece-lo teoricamente e depois de ter lido as ultimas notícias fiquei ainda mais atiçado. Anteriormente utilizava o Elementary OS Luna e estava esperando sedento pela nova versão. Acompanho a evolução da nova versão do Elementary OS, agora chamado(a) de Freya e tenho que deixar registrado aqui que está incrivelmente bonita e muito bem refinada em cada detalhe! Mas para prosseguirmos logo, acabei por queimar todo meu estoque de paciência pela nova versão estável e decidi experimentar o Fedora, passando de uma 'árvore genealógica' para outra!

Acessei o web site do projeto Fedora e fiz o download da versão Workstation, gravei em meu pendrive e iniciei no modo live. Como não queria perder meus arquivos e os deixo sempre em uma partição separada, limpei toda a partição do sistema, boot, swap e rapidamente defini os pontos de montagens, prossegui para a instalação e... tive alguns problemas. Não sei o motivo, mas o assistente de instalação do Fedora (Anaconda) não havia conseguido limpar todas as partições, então removi o pendrive do Fedora e inseri um outro que tenho com o GNOME Ubuntu, iniciei no modo live e com o gparted consegui limpar manualmente, retornei com o Fedora e depois de refazer os pontos de montagem e ter tomado a precaução de escolher os sistemas de arquivos para o que estou habituado (ext), tudo prosseguiu tranquilamente, a instalação foi surpreendentemente muito rápida.

Ao iniciar meu usuário percebi o quanto o pessoal do projeto Fedora são atenciosos! Já no inicio é exibido uma apresentação do sistema e pode-se observar o Bem-vindo acima sendo exibido em vários idiomas (Acho que já vi isto em um MAC OS!?!). Também há alguns vídeos que ensinam a utilização do novo Gnome Shell.

Gnome Shell

A versão do Gnome Shell que acompanha a distribuição é a 3.14 e está impecável, cheio de efeitos visuais e as aplicações atualizadas. Os cursores do mouse possuem animações diferentes e uma das animações mais fantásticas que notei foi a de boot do sistema, talvez já venha sendo utilizada, mas até então esta animação é bem simples e realmente indica o progresso da inicialização, que é incrivelmente rápido.

Nautilus - Com duas abas aberta (Pastas, Imagens e Fedora) Aba selecionada é Fedora e contém três imagens.
Nautilus - Gerenciador de arquivos do Gnome.

O Gnome Shell é moderadamente um pouco mais pesado do que leve no que se diz respeito ao consumo de memória, mas isto para os computadores modernos não é de grande preocupação. Nesta nova versão encontrar arquivos no computador pelo campo de pesquisa é praticamente instantâneo, assim como em outras anteriores, as notificações surgem de maneira bem sutil na parte inferior do desktop, inclusive notificações do Firefox, são exibidas pelo ambiente gráfico sem necessidade de plugins e extensões. Pude reparar que toda a interface possui uma suavização nas fontes que são utilizadas e em todos os gráficos.

Configurações de Pesquisa
Configurações de Pesquisa

Sistema Operacional

O Fedora 21 vem com o linux kernel 3.17 e não tive problema algum com os dispositivos do PC. Até este exato momento o sistema tem se mostrado inteiramente estável, tive um único problema problema com a execução de uma aplicação, o Rhythmbox que havia fechado inesperadamente e imediatamente foi reportado ao Bugzilla da Red Hat.

Além da estabilidade o sistema é incrivelmente organizado. Ao utilizar o Yum para buscar e instalar atualizações, pude reparar em como ele informava de maneira clara o programa que eu queria instalar mais as dependências que faltavam, tamanho total de download e tamanho quando instalado e além de instalar e exibir o progresso de cada pacote a ser instalado no final ele verificava os pacotes instalados um a um, parecia ser mais lento que o APT mas é bem mais organizado com toda certeza. Creio eu que jamais terei problemas de pacotes quebrados.

Instalação de aplicações que mais utilizo

Gnome Softwares
 Gnome Software - Também conhecido apenas por Software ou Programas. É uma Central de Programas.

Este novo Fedora vem acompanhado com uma Central de Programas que faz parte do projeto GNOME é o gnome-software ou simplesmente Software, é bastante leve e também organizado, mas ao selecionar o GIMP para instalar ou qualquer outro software não obtive sucesso, era exibida uma mensagem de erro, como não conheço bem ainda, não sei ao certo porque não funcionou, talvez eu devesse executar como root. Optei então por utilizar o Yum para buscar e instalar as aplicações e não tive problema algum, utilizei o wget para baixar alguns pacotes que não estão nos repositórios do Fedora e tudo funcionou tranquilamente. Atualizei os pacotes da distribuição com o comando sudo yum update e foi um show de agilidade e simplicidade.

Gnome Software - Aba de Programas Instalados.
Gnome Software - Aba de Programas Instalados.
Quando fui instalar os codecs percebi que não havia uma pacote contendo todos os codecs, então pesquisei um pouco e encontrei um software que contém uma espécie de scripts para a instalação de codecs, playes, drivers de vídeo e outros tipos de aplicações que eu encontraria com toda a facilidade na Central de Programas do Ubuntu. Instalei e testei os codecs, tudo funciona normalmente. Apesar de eu sempre utilizar o Firefox eu sempre tenho um navegador secundário que é o Opera e já que estou usando uma distro nova por que não instalar a nova versão 26 do Opera?!? Fui até o web site e não encontrei um pacote .rpm para distribuições Fedora/Red Hat, então baixei o .deb e um script do github que faz a instalação e funcionou muito bem também!

Como não consegui instalar programa algum pela interface gráfica (Gnome Software), optei pelo terminal de comandos. O abri, e como desconheço quais aplicativos estão disponíveis nos repositórios, fui pesquisando pelos nomes de cada aplicativo que mais uso com o Yum.

Yum sendo utilizado no terminal [Comando: yum search smplayer: smplayer.x86_64]
Yum no terminal
Instalei todos os programas que encontrei sem nenhum problema. Algumas atualizações instalei via interface gráfica, depois de um tempo de utilização do sistema operacional, parece que ele já havia feito o download das atualizações e me sugeriu que instalasse-as. Não pude deixar de notar que foi preciso reiniciar para instalar as atualizações e depois de ter iniciado e instalado, novamente reiniciou. Sendo necessário duas incríveis reinicializações para instalar as atualizações. Nesta parte os 'Debians' são mais rápidos!

Notificação do Gnome Shell sobre as atualizações instaladas: Atualizações de programas instaladas. Foram instaladas atualizações importantes do sistema operacional.
Notificação das atualizações recém instaladas.

Janela com os detalhes de cada programa atualizado.
Janela com os detalhes de cada programa atualizado.

Tirando estes pequenos problemas que tive, o novo Fedora se mostrou muito bom, ainda mais com o novo Gnome Shell que faz parecer brincadeira utilizar o computador. É tudo o que precisa ser! Leve, Rápido e Fácil!

Este foi o Relatório Lê Linux do Fedora. Espero que ajude de alguma maneira aos usuários que tenham curiosidades, dúvidas ou à aqueles que querem instalar/migrar de outras distribuições mas ainda não o fizeram. Até a próxima leitores, hackers e aventureiros digitais!

Wget

Uma das ferramentas/softwares mais essenciais das distros Linux. O GNU Wget é um software de downloads, é executado via terminal de comandos e hora ou outra é uma ótima maneira de realizar o download de seus arquivos!

O funcionamento não poderia ser mais simples, basta abrir um terminal (Ctrl+Alt+T) e digitar wget seguido do endereço do arquivo da web.

Exemplo:
usuario@computador:~$ wget http://endereco.web/codigo-fonte.tar.gz
Neste caso acima, estou baixando um arquivo fictício de um endereço fictício (ao menos espero eu!), o wget salvará o arquivo em sua pasta home (Pasta de Usuário). O Wget também exibe informações durante seu download, são informações de velocidade do download, tamanho do arquivo, tipo do arquivo e o progresso com a porcentagem!

Limitando a velocidade do download:
usuario@computador:~$ wget --limit-rate=160k http://endereco.web/codigo-fonte.tar.gz
O comando com o argumento especificando a taxa de limite em kilobytes por segundo.

Salvando o arquivo com o nome ou diretório diferentes:
usuario@computador:~$ wget http://endereco.web/codigo-fonte.tar.gz -O ~/Downloads/arquivo-tal.tar.gz
Após o endereço o parâmetro -O (hífen e letra Ó maiúscula), acima especifiquei um diretório e também um novo nome.

Continuar downloads interrompidos:
usuario@computador:~$ wget -c http://endereco.web/codigo-fonte.tar.gz
Utiliza-se -c ou --continue. Caso contrário o wget baixará o mesmo arquivo com um novo nome.

Download em background:
usuario@computador:~$ wget -b http://endereco.web/codigo-fonte.tar.gz
O terminal ficara livre para uso enquanto o wget faz o download.

Download de um servidor FTP:
de maneira anônima, não requer login:
usuario@computador:~$ wget ftp://endereco.web/codigo-fonte.tar.gz

ou com login:
usuario@computador:~$ wget --ftp-user=NOME_DE_USUARIO --ftp-password=SENHA ftp://endereco.web/codigo-fonte.tar.gz

Existem muitas outras funções que se pode realizar com o wget, consultando a ajuda do software poderá conhecer as demais utilidades, lembra aquele parâmetro --help seguido do nome do comando?